É sua obrigação conhecer seus direitos sexuais, fazer com que sejam respeitados e perceber quando você os viola.
Sabemos que em muitos países é cultivada a prática da mutilação genital, por exemplo na Colômbia, na Suiça houve já uma mudança na legislação penal sobre mutilação genital feminina, que entrou em vigor em 2012.
Essa entre muitas outras questões relacionada aos direitos sexuais ainda hoje são violadas, como o direito de expressão sexual emocional, falo isso por conta da discriminação contra os homosexuais, e eu levantaria até a questão do aborto, e saibam vocês que no Brasil o aborto é considerado crime, exceto em duas situações: estupro e risco de vida materno, você sabia disso?
Então agora vamos conhecer os Direitos Sexuais declarados pela primeira vez no Congresso Mundial de Sexologia (1997) em Valência, na Espanha:
Implica a livre decisão sobre a expressão da própria sexualidade, sempre respeitando a existência da liberdade do outro.
Direito à autonomia sexual e integridade do corpo
Repudia todo tipo de ato violento sobre o corpo, seja sob a forma de submissão, assédio, abuso ou violação em qualquer uma de suas formas, incluindo a violência psicológica.
Direito à privacidade sexual
Os comportamentos sexuais praticados em um contexto de intimidade não devem ser observados nem compartilhados sem nosso consentimento.
Direito à igualdade sexual
Todos os homens e mulheres têm os mesmos direitos, independentemente de gênero, raça, orientação sexual, identidade sexual, transtornos sexuais e incapacidades físicas e/ou psíquicas. Qualquer conduta discriminatória viola este direito.
Direito ao prazer sexual
O prazer sexual, incluindo o chamado autoerotismo, é fonte de bem estar e saúde, e portanto, um direito fundamental que tem sido negado há séculos.
Direito à expressão sexual emocional
Para muitas pessoas, homens e mulheres, a sexualidade anda de mãos dados com o amor, e sentem que a expressão emocional é um aspecto fundamental em suas relações íntimas.
Direito à livre associação sexual
Refere-se à possibilidade de escolher a forma de vínculo afetivo e sexual, incluindo também o celibato e a abstinência sexual.
Direito de tomar decisões reprodutivas livres e responsáveis
A escolha dos métodos anticoncepcionais mais adequados às crenças, condição física e situação específica do indivíduo é um direito básico nos tempos atuais, e também uma responsabilidade de homens e mulheres.
Direito à informação baseada no conhecimento científico
A informação adequada e atualizada sobre a sexualidade é uma excelente ferramenta para prevenir as consequências indesejadas da atividade sexual, incluindo patologias e disfunções.
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A educação sexual não serve apenas para ensinar o funcionamento dos órgãos reprodutores, higiene, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada. É um processo formativo que inclui todos os temas mencionados anteriormente, e deve ser oferecido a pessoas de todas as idades.
Direito à assistência médica para a saúde sexual
Qualquer transtorno da sexualidade, não só as infecções transmissíveis sexualmente, mas também as disfunções sexuais e a própria insatisfação sexual, devem ser atendidos pelos sistemas públicos de saúde.
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