Observar cenas rotineiras do próprio casamento, que indicam a necessidade de um intermediário, pode evitar divórcio precoce
A comunicação não vai além do necessário, o casal evita se encontrar nos cômodos da própria casa e o sexo (quando ocorre) já está no modo automático.
Viver em um casamento em crise é desgastante e rende mágoas duradouras a todos os envolvidos. A terapia de casal surge então uma opção aos que buscam a mediação de um profissional antes de apelar para o divórcio.
Engana-se, no entanto, quem acredita que apenas longos matrimônios enfrentam crises. Experientes no casamento viram reféns do comodismo e aprendem a conviver com a falta de intimidade e o desinteresse. Não buscam ajuda e encaram a própria relação como um caso perdido, consequência de longos anos de convivência.
A psicoterapeuta Silvana Rangel, especializada em relacionamentos, conta que casais de 30 a 45 anos - ainda nos primeiros anos do casamento - são os que mais buscam ajuda. A mulher, segundo ela, é a primeira a oferecer a terapia de casal ao parceiro, como a última medida antes da separação.
“O que desengata a crise é a falta de intimidade. Para muitos homens é difícil assumir a fragilidade e buscar o confronto, por isso, se o diálogo não é mais produtivo, pode ser a hora de buscar um intermediário”, explica.
Veja a seguir os 11 sinais que revelam que está no hora de considerar a mediação de um profissional que ajude a entender e superar a crise:
1º Vocês não fazem programas juntos
Um casamento em crise não consegue passar despercebido por amigos e familiares. Sem intimidade, o casal decide ir sozinho a eventos sociais e até deixar de visitar a família do outro.
“Se houvesse intimidade no relacionamento, um se desdobraria pelo outro. Ir a eventos do companheiro é sinalizar cuidado, o zelo”, diz Silvana.
2º Ciúmes do trabalho
Engana-se, no entanto, quem acredita que apenas longos matrimônios enfrentam crises. Experientes no casamento viram reféns do comodismo e aprendem a conviver com a falta de intimidade e o desinteresse. Não buscam ajuda e encaram a própria relação como um caso perdido, consequência de longos anos de convivência.
A psicoterapeuta Silvana Rangel, especializada em relacionamentos, conta que casais de 30 a 45 anos - ainda nos primeiros anos do casamento - são os que mais buscam ajuda. A mulher, segundo ela, é a primeira a oferecer a terapia de casal ao parceiro, como a última medida antes da separação.
“O que desengata a crise é a falta de intimidade. Para muitos homens é difícil assumir a fragilidade e buscar o confronto, por isso, se o diálogo não é mais produtivo, pode ser a hora de buscar um intermediário”, explica.
Veja a seguir os 11 sinais que revelam que está no hora de considerar a mediação de um profissional que ajude a entender e superar a crise:
1º Vocês não fazem programas juntos
Um casamento em crise não consegue passar despercebido por amigos e familiares. Sem intimidade, o casal decide ir sozinho a eventos sociais e até deixar de visitar a família do outro.
“Se houvesse intimidade no relacionamento, um se desdobraria pelo outro. Ir a eventos do companheiro é sinalizar cuidado, o zelo”, diz Silvana.
2º Ciúmes do trabalho
Vocês já não apoiam o crescimento do companheiro na vida profissional. Não existe competitividade dentro de um relacionamento. Se o assunto virou tema proibido dentro de casa, com falas como “ele(a) só se importa com o trabalho”, é hora de avaliar a natureza do problema. Tentar entender se o parceiro busca por atenção ou está com ciúmes das conquistas do outro. Muitas vezes uma das partes passa mais tempo no escritório para fugir do ambiente agressivo do lar.
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3º Discussões pesadas e ofensivas
Deve ser um sinal vermelho quando brigas se tornam diárias e cada vez mais agressivas. O problema não é o que falamos, mas como falamos. Um dos dois quer pedir mais atenção e carinho, mas na hora da raiva solta: ‘você não presta nem para me dar carinho’. Assim, fica cada vez mais difícil de encontrar o ponto comum entre os dois.
4º Sexo ruim
O desejo pelo parceiro está quase extinto e as investidas cada vez mais raras. E quando ocorre a relação sexual, o ato já não é prazeroso. Especialistas garantem que a diferença é percebida pelos dois, mas como não há intimidade e diálogo a imaginação ganha força. O corpo está ali, mas a mente está longe cogitanto possíveis traições e pensando nos problemas do casal.
5º Falta de planos
Deixar de planejar viagens é um mau sinal. Perceber que o parceiro está desmotivado e desiste de investir na relação pode derrubar a autoestima. Muitas mulheres não se sentem mais atraentes e começam rejeitar a própria aparência.
“A própria mulher sempre pensa que o problema está com ela. Vale nesse momento uma autoavaliação e perguntar a si mesmo se gosta do vê no espelho, como age e como poderia mudar a própria situação”, sugere a coach comportamental Anna Christina Araújo.
6º Vocês só falam sobre os filhos
A comunicação entre os dois está restrita, mas quando há diálogo o assunto é sempre o mesmo: filhos. Os dois passam a acreditar que seguem casados pelo “bem das crianças”, mas isso não é o recomendado. Levando em conta que muitos homens têm dificuldade de expressar os sentimentos e vulnerabilidade, portanto, cabe à parceira aproveitar o diálogo para questionar a relação e sugerir a terapia de casal.
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7º Desrespeitar a família do outro
“Casei com você e não com a sua família”. O pensamento é repetido por muitos durante a crise. No entanto, a máxima é irreal e pode ainda agravar a situação do casal quando críticas são direcionadas à família do outro.
“Nós podemos enxergar o defeito da nossa família, mas é muito pior ouvir isso de outra pessoa”, conta a psicoterapeuta. Ambos precisam rever o relacionamento quando passam a falar “sua família” e não “nossa”.
“Casei com você e não com a sua família”. O pensamento é repetido por muitos durante a crise. No entanto, a máxima é irreal e pode ainda agravar a situação do casal quando críticas são direcionadas à família do outro.
“Nós podemos enxergar o defeito da nossa família, mas é muito pior ouvir isso de outra pessoa”, conta a psicoterapeuta. Ambos precisam rever o relacionamento quando passam a falar “sua família” e não “nossa”.
8º Deixar de participar das atividades da escola dos filhos
Depositar uma responsabilidade no outro também é sinal de desinteresse e falta de parceria entre o casal. Normalmente, a mãe é associada como a parte responsável por acompanhar o rendimento dos filhos na escola. Mas isso nunca deve ser uma regra. É necessário dividir tarefas e reforçar o espírito de equipe dentro de casa.
9. Não perceber mudanças no visual
Erro cometido, na maioria das vezes, pelos homens. Em busca de melhorar a autoestima, mulheres podem apelar para um novo corte de cabelo ou uma roupa nova, por exemplo. Chegar a casa e não ser recebida por um marido atencioso derruba qualquer confiança.
“Tive um caso onde o marido não percebeu que a mulher havia trocado de carro. Eram casados há doze anos, mas tinham vidas separadas”, comenta Silvana.
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10. Discutem pelas mesmas coisas
Todos os relacionamentos carregam assuntos por meses ou têm problemas que só são resolvidos quando uma das partes consegue ceder. Entre os temas mais contraditórios estão: situação financeira da família, como criar o filho e o jeito que o parceiro(a) dirige. Se entre o casal o consenso nunca apareceu, a melhor saída pode ser buscar ajuda profissional. Com sessões de medição, o terapeuta pode ensinar a ouvir o outro e encontrar um ponto de acordo.
11º Achar que o problema é sempre o outro
Todos os relacionamentos carregam assuntos por meses ou têm problemas que só são resolvidos quando uma das partes consegue ceder. Entre os temas mais contraditórios estão: situação financeira da família, como criar o filho e o jeito que o parceiro(a) dirige. Se entre o casal o consenso nunca apareceu, a melhor saída pode ser buscar ajuda profissional. Com sessões de medição, o terapeuta pode ensinar a ouvir o outro e encontrar um ponto de acordo.
11º Achar que o problema é sempre o outro
Você só poderá mudar a si mesmo. Não existe nenhuma forma milagrosa de mudar hábitos antigos do outro. Muitas vezes, a autoavaliação pode corrigir uma possível visão distorcida da realidade.
“Precisamos chamar a responsabilidade e entender que você também faz parte do processo. Ninguém destrói um casamento sozinho. Pessoas carentes, por exemplo, emanam energia de carência que acaba consumindo o outro”, garante Anna Christina.






